domingo, 13 de janeiro de 2013

l aire de l die / o ar do dia


ye de cinza l die
até las nubres t'afógan
apestas tristeza

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é de cinza o dia
até as nuvens te esmagam
cheiras a tristeza



2 comentários:

Marcolino e Mara Cepeda disse...

Amadeu,

Quando te leio, sinto a tua tristeza e, também, a minha.
Sinto o coração apertado como um punho pequeno, de menina pequenina e não tenho onde me agarrar.
Continuas a escrever, com as tuas simples e serenas palavras, aquilo que eu não consigo, sequer, dizer.

Beisico
Mara

Amadeu disse...

Querida amiga,

A vida também é isso. Apesar disso, a alegria ainda a podemos retirar, ainda que por momento, da luta por viver a cada dia.
Escrevo como quem manda cartas para si próprio, a terapia de que os médicos já desacreditaram.

Beisico
Amadeu