quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
antes que se canse l tiempo // antes de se cansar o tempo
ua nuoba piele
bai te adundiando angúrrias
que l pensamiento nun para de sudar
muita calor inda falta para ua ala
que crécen mui debagar a la selombra
algo abrolha nas pisagadas de la nuite
mas inda las purmeiras pítulas
aguárdan la manhana
i nun sabes quei le faziste a las quelores
cun que le abrir la puorta al tiempo de las rosas
anquanto i nó slúbias te
pulas puntas de l mirar
regas l squecimiento
i l lhenço siempre purparado tenes
para ua nuoba çpedida
a cada die te preguntas
quantas risas
inda fázen falta
até floríren las piedras
antes que se canse l tiempo
//
uma nova pele
vai-te serenando rugas
que o pensamento não cessa de suar
ainda falta muito calor para uma asa
pois crescem lentamente à sombra
algo desponta nos passos da noite
mas ainda os primeiros renovos
aguardam a manhã
e não sabes o que fizeste das cores
com que abrir a porta ao tempo das rosas
entretanto deixas-te levar
pelos ângulos do olhar
regas o esquecimento
e o lenço sempre preparado tens
para uma nova despedida
em cada dia te perguntas
quantos sorrisos
ainda são necessários
até florescerem as pedras
antes de se cansar o tempo
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