Las rosas amo de ls jardins de Adónis,
Essas aladas amo, Lídia, rosas,
Que ne l die an que nácen,
An esse die se muorren.
La lhuç para eilhas ye eiterna, porque
Nácen nacido yá l Sol, i s'acában
Antes que Apolo deixe
Sue passaige bisible.
Assi fágamos nuossa bida un die,
Sien saber, Lídia, beluntairamente
Que hai nuite antes i apuis
L ratico que duramos.
Fernando Pessoa [Odes, de Ricardo Reis]
Traduçon de Fracisco Niebro
[an pertués:
As rosas amo dos jardins de Adónis,
Essas volucres amo, Lídia, rosas,
Que em o dia em que nascem,
Em esse dia morrem.
A luz para elas é eterna, porque
Nascem nascido já o Sol, e acabam
Antes que Apolo deixe
O seu curso visível.
Assim façamos nossa vida um dia,
Inscientes, Lídia, voluntariamente
Que há noite antes e após
O pouco que duramos.]
terça-feira, 17 de julho de 2007
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